EXEMPLO REGIONAL: Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) F094.jpg (24652 bytes)
NOME VULGAR: ostra-de-mangue
POSIÇÃO SISTEMÁTICA: (segundo Rios, 1994)
  • Filo: Mollusca
  • Classe: Bivalvia
  • Subclasse: Pteriomorphia
  • Ordem: Ostreoida
  • Família: Ostreoidae
  • Gênero: Crassostrea
  • Espécie: Crassostrea rhizophorae
  • Autor da espécie e ano da descrição: (Guilding, 1828)
HABITAT/MODO DE VIDA:
Os bivalves são animais marinhos, límnicos ou estuarinos que vivem presos em substratos rochosos ou enterrados em fundo arenoso ou lodoso (modo de vida bentônico).
A Cassostrea rhizophorae vive presa ao substrato, tipicamente nas raízes aéreas das árvores do mangue, preferencialmente no mangue vermelho (Rhizophora mangle), podendo formar agregados submersos (bancos).

ASPECTOS MORFOLÓGICOS:
Como todo bivalve, a ostra-de-mangue possui a concha com duas valvas que, nesta espécie, são irregulares e ásperas. Tem cor cinzenta e comprimento máximo de cerca de 10 a 12cm de concha.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
Crassostrea rhizophorae pode ser encontrada do Caribe até Santa Catarina.
HÁBITOS ALIMENTARES:
Crassostrea rhizophorae é um organismo filtrador, que se alimenta principalmente de fitoplâncton.

REPRODUÇÃO:
A maioria dos bivalves tem sexos separados, mas hermafroditismo tem sido relatado em vários grupos. Os gametas são eliminados no mar e aí dá-se a fertilização. Os ovos sofrem segmentação e produzem larvas livre-natantes (trocófora e véliger)
Na Baía de Todos os Santos o processo de gametogênese (macho e fêmea) de Crassostrea rhizophorae é quase contínuo, com picos de reprodução nos meses de março e outubro. Podem apresentar inversão sexual.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
Nascimento, I.A. Reprodução da Ostra do Mangue, Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828): um Subsídio ao Cultivo. São Paulo, 1978. 200p. Doutorado em Ciências, Área Fisiologia - Universidade de São Paulo. 1978.
Nascimento, I. A.; Pereira, S.A. & Souza, R.C. Determination of the Optimum Commercial Size for the Mangrove Oyster C. rhizophorae in Todos os Santos Bay, Brazil. Aquaculture . v.20, p. 1-8. 1980.
Rios, E. Seashells of Brasil. 2 ed. Rio Grande: Ed. da Furg. 1994. 368p.
ELABORAÇÃO DESTA FICHA:
Solange Andrade Pereira e o aluno André Luis de Oliveira.
E-mail: spereira@ufba.br
AUTOR DA FOTO: Marcia Abdon e Silva

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